Photography & Fluid Painting

Why Do I Create Art?

 I need the arts to survive. I was born in The Amazon region, a poor area with limited resources.  Yet my childhood was exhilarating. We were street kids making the most out of what we had. We played with paper planes, rustic balls made out of fruits or stones, street roosters, local canoes, making our own fire, etc. These early experiences solidified how I position myself in the world. My Amazonian identity is linked to creativity, a sense of collective community, and contact with nature. 

Art serves as a catalyst for reflection of my own life’s journey. It pushes me to reconnect with my origins, and serves as an agent for imagination and new possibilities, and for possible transformations. I left the slow rhythms of the Amazon forest for the intense pace of the United States. The journey has been rewarding, but in a life that is always fast and stressful, art helps me to slow down, and find balance. The arts are a therapeutic experience, a way to regain energy, and a path to connect with my spirituality. They make me understand that everything I need to be happy, I already have, and everything is already in front of me: family, friends, birds and animals, abandoned shacks, majestic trees, the power of water and mountains, the beauty of the flowers, the definition of the seasons, and light…. 

Art raises consciousness through pushing me to see things differently, to pay attention. It is a powerful medium: it can transport us to places not previously visited, allowing us to dream by carrying us to worlds beyond ours. There are multiple stories and truths in every image; however, they tell a single story—the story of humanity and all of its complexities and splendor.  

Ultimately I make art to express my deepest appreciation and gratitude for the creator and the creation—for being alive.

Raimundo C. Gaby Jr.

Por que eu crio arte?

 Eu preciso das artes para sobreviver. Nasci na região amazônica, uma área pobre com recursos limitados. No entanto, minha infância foi emocionante. Éramos garotos de rua tirando o máximo proveito do que tínhamos. Jogamos com aviões de papel, bolas rústicas e figuras feitas de frutas ou pedras, galos de rua, canoas locais, fazendo nosso próprio fogo, etc. Essas primeiras experiências solidificaram a minha posição no mundo. Minha identidade amazônica está ligada à criatividade, um senso de comunidade coletiva e contato com a natureza.

A arte serve como um catalisador para refletir a jornada da minha própria vida. Isso me leva a me reconectar com minhas origens e serve como um agente da imaginação e de novas possibilidades e de possíveis transformações. Deixei os ritmos lentos da floresta amazônica pelo ritmo intenso dos Estados Unidos. A jornada foi gratificante, mas em uma vida sempre agitada e estressante, a arte me ajuda a desacelerar e a encontrar equilíbrio. A arte é uma experiência terapêutica, uma maneira de recuperar a energia e um caminho para me conectar com a minha espiritualidade. Ela me faz entender que tudo o que preciso para ser feliz já tenho e tudo já está à minha frente: família, amigos, pássaros e animais, barracos abandonados, árvores majestosas, o poder da água e das montanhas, a beleza da natureza. flores, a definição das estações do ano e as luzes….

A arte eleva minha consciência, pressionando-me a ver as coisas de maneira diferente, a prestar atenção... É um meio poderoso: pode nos transportar para lugares não visitados anteriormente, permitindo sonhar levando-nos a mundos além dos nossos. Existem várias histórias e verdades em todas as imagens; no entanto, eles contam uma única história - a história da humanidade e todas as suas complexidades e esplendor.

Por fim, faço arte para expressar minha profunda gratidão pelo criador e pela criação - por estar vivo.